A Poluição Sonora no Meio Urbano
A poluição sonora tem sido um dos graves problemas ambientais nas grandes metrópoles e constituí uma grande ameaça aos seres humanos, visto que, a nocividade dos ruídos está diretamente relacionada ao seu espectro de freqüência, gerando uma imensa pressão sonora colocando os indivíduos a exposição diária de imensos níveis elevados de poluição. Os estudos relacionados à exposição ao som cada vez mais são evidenciados devido o efeito doloroso, gerando ao homem conflitos, perda de audição, e grandes prejuízos físico, mental e social. Muitos teóricos abordam diversas definições sobre o ruído. Neste aspecto SCHOCHAT, DIAS & MOREIRA (1998), relatam que o ruído é um som desagradável, capaz de afetar o bem estar físico e psicológico das pessoas. Para SALIBA (2000) o ruído é um fenômeno físico vibratório com características indefinidas de variações de pressão em função da freqüência. Nesta mesma linha de pensamento MOTA (1997) define o ruído como um som indesejável ao homem. Quando os ruídos alcançam níveis prejudiciais à saúde e ao sossego público, diz-se que ocorre a poluição sonora, afirma MOTA (1997). Portanto, a poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa diversos danos ao corpo e a qualidade de vidas das pessoas. Para MAGRINI (1997), a poluição sonora é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), uma das três prioridades ecológicas para as próximas décadas e após um estudo sistemático, fica comprovado que a exposição acima de 70 decibéis, o ruído pode causar dano à saúde. Torna-se necessário uma conscientização do imenso problema que afeta a população, bem como, um conjunto de medidas de prevenção para que aconteça um melhor ambiente saudável e que de fato seja reduzido o ruído urbano.
Fonte: Edson Silva (2012)