Escola no Uruguai recebe palestra da Sucom sobre poluição sonora
Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) promoveu nesta quinta-feira (15) mais uma palestra sobre poluição sonora. Dessa vez, os contemplados pela ação educativa foram os alunos do Colégio Estadual Polivalente San Diego, localizado na Rua Luiz Régis Pacheco, bairro do Uruguai. Na instituição, o assessor técnico da Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora (Gefip), Edson Silva, falou sobre os malefícios causados pelo mau uso do som, explanou sobre as leis que tratam do tema e o trabalho que a Sucom realiza diariamente no combate à atuação dos infratores. O encontro resultou de uma solicitação do Sistema Integrado de Atendimento Regional (Siga) de Itapagipe.
A palestra teve início com a apresentação de vídeos que retratam a violência no meio social como consequência do barulho excessivo. Também foram apontados os prejuízos à saúde das pessoas expostas a altos níveis sonoros, como perda auditiva, estresse e alteração dos batimentos cardíacos. Através de slides, o palestrante comentou algumas situações constatadas pelos prepostos da Sucom durante as operações de fiscalização, citando o curioso caso do equipamento sonoro apreendido dentro de uma barbearia em Santa Cruz, onde foi flagrada a emissão de 90 decibéis, volume bem acima do que determina a Lei Municipal de Combate à Poluição Sonora (nº 5.354/98), que estabelece os limites de 70 decibéis das 7h às 22h e de 60 decibéis das 22h às 7h.
Para ressaltar o trabalho que a Sucom realiza diariamente no combate à poluição sonora, o palestrante informou aos estudantes que apenas no período de janeiro a setembro deste ano o órgão apreendeu 2.116 equipamentos sonoros, por conta do desrespeito à legislação. Ele também explicou que o problema de som alto é tão grave que vem afetando até o mercado imobiliário. “Muitos profissionais do setor estão tendo dificuldade para vender imóveis em bairros barulhentos”.
O representante do Siga de Itapagipe, Elney Pitangueira Andrade, disse que entrou em contato com a superintendência para solicitar a palestra devido à quantidade de denúncias feitas por moradores da região. “Tudo começa na escola. É através da educação que podemos conscientizar a população, melhorando a vida das pessoas que moram no bairro. Esse trabalho que a Sucom faz é de suma importância”, elogiou. Já a vice-diretora da escola que sediou o encontro, Ariadne Queiroz, comentou que a poluição sonora atualmente é um grave problema social. “Essa questão de som alto é muito séria. A Sucom está de parabéns por essa ação educativa”.
No final da palestra, a equipe da Sucom distribuiu para os alunos panfletos contendo informações sobre os malefícios causados à saúde pela emissão sonora abusiva, os procedimentos para a solicitação do alvará de utilização de som e os números de contato para o registro de denúncias de poluição sonora.
Ações educativas - A Sucom também realizou ontem uma palestra sobre poluição sonora para alunos da Escola Seis de Janeiro, localizada na Rua Seis de Janeiro, bairro do Uruguai. Do início do ano até então, a superintendência já promoveu 54 ações de caráter educativo para públicos variados: comerciantes, igrejas, associações de moradores e estudantes das redes pública e privada de ensino. Em 2010, a Sucom realizou 40 palestras para diversos segmentos da sociedade.
Ações educativas - A Sucom também realizou ontem uma palestra sobre poluição sonora para alunos da Escola Seis de Janeiro, localizada na Rua Seis de Janeiro, bairro do Uruguai. Do início do ano até então, a superintendência já promoveu 54 ações de caráter educativo para públicos variados: comerciantes, igrejas, associações de moradores e estudantes das redes pública e privada de ensino. Em 2010, a Sucom realizou 40 palestras para diversos segmentos da sociedade.
Fonte: www.sucom.ba.gov.br
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