Sucom ministra palestra sobre poluição sonora em escola na Ribeira
Dando continuidade às ações educativas de prevenção à poluição sonora, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) continua ministrando palestras sobre o tema em diversas instituições da capital. Dessa vez, estudantes das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Simões Filho, situada na Rua Engenheiro Fernando Baggi, na Ribeira, foram contemplados com a visita da autarquia na noite desta terça-feira (13). Integrantes da Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora (Gefip) falaram dos malefícios causados pela poluição sonora, explanaram sobre as leis que tratam do assunto, debateram possíveis soluções para o problema e explicaram como é o trabalho diário da autarquia para combater a emissão sonora abusiva em Salvador.
“Temos intensificado as fiscalizações por toda a cidade com o intuito de coibir o uso descontrolado de equipamentos sonoros. A Sucom não é contra som e nem contra festa, mas contra a poluição sonora”, explicou o subgerente da Gefip, Judielson Castro. Ele mostrou através de slides os danos que o barulho causa à saúde: perda de audição (surdez), agressividade, insônia, impotência sexual, estresse, depressão, hipertensão arterial, perda de concentração e da memória, dores de cabeça, cansaço, gastrite, úlcera, queda de rendimento escolar e da produção no trabalho.
Castro também falou sobre como a poluição sonora pode interferir no cotidiano das pessoas, principalmente quando transformada num vetor de violência. Para tanto, apresentou uma animação em que moradores de um pequeno edifício entram em conflito devido aos níveis elevados de sons e ruídos.
Denúncias – A Lei Municipal nº 5.354/98 estabelece os limites de 70 decibéis das 7h às 22h e de 60 decibéis das 22h às 7h. Para denunciar casos de desrespeito à lei, o cidadão pode ligar para o telefone (71) 2201-6660. O atendimento funciona 24h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário