Poluição Sonora no Meio Urbano
Conceito:
Etimologicamente, poluir vem do latim polluere "é o mesmo que estragar, sujar, corromper, profanar, macular e contaminar".
Etimologicamente, poluir vem do latim polluere "é o mesmo que estragar, sujar, corromper, profanar, macular e contaminar".
A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos no meio ambiente.
Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.
O Ruído
É o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das:
Indústrias.
Canteiros de obras.
Meios de transporte.
Áreas de recreação.
Igrejas e outros.
Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam.
Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.
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Principais efeitos negativos do som:
Distúrbios do sono;
Estresse;
Perda da capacidade auditiva;
Surdez;
Dores de cabeça;
Distúrbios digestivos;
Falta de concentração;
Aumento do batimento cardíaco;
Depressão;
Agressividade;
Perda de memória
Cansaço;
Queda de rendimento escolar;
Queda de rendimento trabalho;
E até impotência sexual.
Art 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão de um a quatro anos e multa.
Art. 1º. A emissão de sons e ruídos decorrente de qualquer atividade desenvolvida no município, obedecerá aos padrões estabelecidos por esta lei, objetivando garantir a saúde, a segurança, o sossego e o bem estar público.
70 decibéis, entre 7 e 22 h
Níveis máximos medidos em ambientes internos (Art. 4º, §§ 2º e 3º da Lei 5.354/98)
60 decibéis, entre 7 e 22 h
I - Requerimento constando os dados referentes à atividade.
Parágrafo único do Art. 7º da Lei 5.354/98
“Os templos religiosos estão dispensados de apresentar os documentos indicados nos incisos II e III deste artigo.”
Legislações sobre Poluição Sonora
DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941
Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho
produzido por animal de que tem a guarda:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa.
LEI Nº 9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa retenção do veículo para regularização.
LEI FEDERAL Nº 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais
SEÇÃO III DA POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES AMBIENTAIS
Art 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão de um a quatro anos e multa.
LEI MUNICIPAL Nº 5.354/98
Art. 1º. A emissão de sons e ruídos decorrente de qualquer atividade desenvolvida no município, obedecerá aos padrões estabelecidos por esta lei, objetivando garantir a saúde, a segurança, o sossego e o bem estar público.
Regra Geral (Art. 3º da Lei 5.354/98)
70 decibéis, entre 7 e 22 h
60 decibéis, entre 22 e 7 h
Níveis máximos medidos em ambientes internos (Art. 4º, §§ 2º e 3º da Lei 5.354/98)
60 decibéis, entre 7 e 22 h
55 decibéis, entre 22 e 7 h
45 decibéis, em qualquer período, em ambiente hospitalar.
Regra geral (Art. 6º da Lei 5.354/98). “A emissão sonora gerada em atividades não residenciais somente poderá ser efetuada após expedição (...) do Alvará de Autorização para Utilização Sonora, observado o disposto nesta lei.”
Para obter o alvará, é necessário apresentar:
I - Requerimento constando os dados referentes à atividade.
II - Certidão negativa de débitos municipais.
III - Alvará de Localização e Funcionamento.
Parágrafo único do Art. 7º da Lei 5.354/98
“Os templos religiosos estão dispensados de apresentar os documentos indicados nos incisos II e III deste artigo.”
Art. 11º – A realização de eventos em logradouros públicos que utilizem equipamentos sonoros será precedida da respectiva autorização pelo órgão competente, respeitados os níveis máximos de som estabelecidos nesta Lei.
LEI MUNICIPAL 5.503/99. Código de Polícia Administrativa do Município do Salvador
Artigo. 8º - Dependem de Alvará de Licença ou Autorização:
I. O funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, de crédito, seguro, capitalização, religioso de prestação de serviço de qualquer natureza, profissional ou não, e as empresas em geral;
II. A exploração qualquer atividade em logradouros públicos;
III. A instalação de quaisquer meios de publicidade em logradouros públicos e em locais expostos ao público.Vídeo sobre Poluição Sonora
Mensagem:
“Um dia a humanidade terá que lutar contra a poluição sonora, assim como vem lutando contra a cólera e a peste”. Robert Koch (1843 - 1910).
"Não cause e não deixe que causem poluição sonora".
"Não cause e não deixe que causem poluição sonora".
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